sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Asma na gestação: como agir?

Uma gravidez tranquila e saudável demanda uma série de cuidados especiais por parte da gestante, como a garantia de uma alimentação correta, a prática de exercícios físicos conforme indicação médica e a realização de todos os exames básicos do pré-natal.
Tais medidas devem se relacionar à saúde da grávida de modo geral, entretanto, o sistema respiratório precisa receber atenção específica, principalmente quando se trata de gestante asmática.
Segundo Roberto Stirbulov, presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT)  e professor adjunto da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, a mulher que já tem o diagnóstico da asma deve procurar um especialista no momento em que a gravidez é descoberta.
“Consultar um médico pneumologista é a primeira medida a ser tomada pela mulher, uma vez que cerca de um terço destas gestantes asmáticas tem piora no quadro, com aumento das crises durante a gravidez”, explica o profissional.
Há o mito de que a mulher, ao engravidar, deve interromper o uso de qualquer tipo de medicação. Porém, Rafael Stelmach, presidente da GINA Brasil, afirma que é importante que não se encerre o tratamento da asma sem o aval do médico pneumologista.
“Além dos riscos de piora da asma e do surgimento de crises, gestantes asmáticas que não se tratam têm chances maiores de parto prematuro e baixo peso fetal”, alerta.
Conforme Stelmach, a preocupação com o tratamento deve ser tanto da paciente quanto do médico obstetra, que deve ser avisado da asma logo na primeira consulta do pré-natal.

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